Desde o final do ano passado, os portais dedicados a negócios e finanças falam em “fim do ESG”. As ações tomadas pelo atual governo dos Estados Unidos, que eliminou práticas e financiamentos para iniciativas de diversidade, sustentabilidade e semelhantes, intensificou esse discurso. Na sequência, grandes empresas anunciaram medidas semelhantes em suas políticas corporativas.
Como costuma acontecer com esses arautos do fim, há uma dose de verdade e outro tanto de exagero nessa afirmação. Antes de mais nada, é importante dizer que o ESG já vinha perdendo força na agenda corporativa havia algum tempo e, ainda no final de 2023 e no começo de 2024, já víamos veículos prestigiados, como Forbes e The Wall Street Journal, sinalizando o declínio dos investimentos e das iniciativas atreladas a essa agenda corporativa.
Uma pesquisa conduzida anualmente pela Universidade de Stanford (EUA) deixa evidente que o interesse e o foco nas políticas de meio ambiente, sustentabilidade e governança foram despencando. Em 2022, 44% dos entrevistados diziam ser “extremamente importante” que empresas de investimento usassem sua influência e poder de voto para alavancar políticas ambientais nas empresas favorecidas. Em 2024, esse número não passava de 11%. Nos temas governança e impacto social, a queda foi ainda mais brusca: de 47% em 2022 para 7% no ano passado.
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Terem se tornado discurso vazio, em meio às muitas burocracias corporativas que produzem resultados mínimos. Mas sua essência é estratégica e precisa ser recuperada.
Há algumas razões para tal dificuldade que se perpetua em todo o mercado, e superá-las passa, necessariamente, pela responsabilidade das lideranças em desenvolver talentos
Riscos aumentam à medida que a TI se torna mais crítica para as operações. Mas muitas empresas ainda tratam a continuidade dos negócios como um problema de TI, apenas. Mentalidade perigosa.
O máximo que uma lista de tendências bem elaborada pode fazer é dar informações e insights para formular boas perguntas, e estas, sim, favorecerem uma melhor tomada de decisão.
Quanto mais a tecnologia se espalha pela empresa, mais importante é essa relação — assim como maiores são os riscos, à medida que a TI se torna mais crítica para as operações.
Se os conselheiros não estão sujeitos a indicadores, como saber se as decisões que estão apoiando são mesmo as melhores para a empresa?
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