Além da motivação mais clara de regular monopólio do e-commerce, Partido Comunista quer tornar o caso de Jack Ma um exemplo para outros líderes
No início do século, Jack Ma era um professor de inglês na China com um ambicioso projeto de garagem. Duas décadas depois, ele tornou-se o maior empresário da internet e o homem mais rico do país. Sua história de sucesso foi utilizada como símbolo da prosperidade chinesa pelo Partido Comunista e, por muito tempo, inspirou a população do país a buscar a riqueza.
Em 2020, no entanto, a maré virou. Seja por conta da pandemia da Covid-19, que começou na China, ou por causa da natural desaceleração do crescimento do país após 20 anos de sucesso do modelo de desenvolvimento, parte dos chineses estão se voltando contra o império da Alibaba. O governo vai na mesma linha. Jack Ma está se tornando uma figura a ser combatida.
No último dia 23 do ano passado, a China surpreendeu o grupo Alibaba com uma ação antitruste. No documento, reguladores afirmam que “se monopólios forem tolerados, e empresas se expandirem desordenadamente, a indústria não se desenvolverá de maneira saudável e sustentável”. Trata-se de uma mudança de direção do governo, que evitou regular o comércio eletrônico desde a criação da internet.
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