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O 5G está longe de ser ‘apenas mais um G’

Por The Shift Marketing Services *  |  11/03/2021

Não é segredo para ninguém que o 5G foi concebido para massificar a banda larga móvel em qualquer lugar, para qualquer pessoa ou objeto. Por isso, promete oferecer velocidades, capacidade e qualidade de tráfego de dados muito superiores às de qualquer tecnologia existente hoje, com baixíssimo tempo de latência e alta eficiência. Padrões equivalentes aos da fibra, no mundo wireless.

O potencial da tecnologia como indutor da economia digital é imenso. Espera-se que gere crescimento econômico, crie novos empregos e remodele a inovação, através do  surgimento de muitas aplicações disruptivas, alavancadas pelas especificações eMBB (enhanced Mobile Broadband); URLLC (Ultra Reliable Low Latency Communications); e mMTC (massive Machine Type Communications), que tornam o 5G muito mais que uma mera evolução dos padrões de telefonia móvel. O 5G não é simplesmente uma atualização técnica do 4G. É diferente e bem mais potente.

A EMBB fornece taxas de dados mais rápidas em todas as áreas de cobertura para melhorar várias funções, incluindo streaming de vídeo ultra-HD. A URLLC aumenta a velocidade e a qualidade de serviço em funções críticas, como o controle de robôs e drones. E a MMTC possibilita a geração, transmissão e processamento automática de dados entre várias máquinas com nenhuma intervenção humana.

Dentro do setor industrial, por exemplo, o 5G representa um grande salto à frente. Em termos de desempenho, oferecerá um grau de melhoria muito maior do que outras tecnologias sem fio, especialmente em termos de velocidade, latência e eficiência energética, ofertadas por meio de uma combinação de redes públicas e privadas. Reguladores em vários países, incluindo o Brasil, estão facilitando a criação de redes 5G privadas para indústrias e empresas, alocando espectro para seu uso.

Para as cidades inteligentes, as smarts grids do setor energético, os escritórios e a saúde conectada, o 5G permitirá a comunicação entre um milhão de dispositivos por quilômetro quadrado (em comparação, o 4G permite apenas 100 mil). Ou seja, na prática, ele redefine os serviços tradicionais de telecomunicações.

Na opinião do diretor executivo da Huawei, Ryan Ding, em seu keynote no fórum “5G Brings New Value”, realizado no Mobile World Congress (MWC) Shanghai, o ecossistema de telefonia móvel 5G se tornará tão maduro quanto o 4G nos próximos um ou dois anos, à medida que as implementações de rede e a base de usuários continuarem a crescer.

A base de usuários 5G móvel terminou o ano com mais de 220 milhões de assinantes e as conexões domésticas de banda larga sem fio atingiram 1,05 milhão, um aumento de 17 e 21 vezes ano a ano, respectivamente. Esses números devem triplicar em 2021. A Huawei apoia hoje as operações estáveis ​​de mais de 300 redes em mais de 170 países.

Um relatório trimestral da GSA aponta que até o final de fevereiro de 2020 foram anunciados 628 dispositivos 5G diferentes, sendo que 404 já estão sendo comercializados. A maioria deles inclui  smartphones (306) e modems para acesso fixo wireless 5G indoor e outdoor (122 modelos). A GSA estima que até o final de março mais de 440 dispositivos diferentes estarão à venda globalmente.

De acordo com a 5G Americas, o 5G é a tecnologia móvel de crescimento mais rápido da história. Apesar da pandemia e dos desafios econômicos, a velocidade de crescimento de assinantes foi quatro vezes maior que a do 4G LTE em 2020.

SOBRE ESTE CONTEÚDO

(*) Este post é parte do programa de Marketing Services da The Shift. Seu conteúdo foi produzido em parceria com a Huawei Brasil.