Aplicando IA nos Sistemas de Gerenciamento de Energia conectados a IoT permite controlar remotamente os sistemas, monitorar consumo, colher e analisar dados
A esperança de que podemos estar mais perto de uma vacina para Covid-19 fez subir as ações de companhias do setor de viagem e turismo. Foi o caso também da indústria de energia. O potencial fim da pandemia deve aumentar a utilização de energia primária – que tem crescimento previsto de 25% até 2050, segundo um dos cenários da gigante de energia SE Total. A tendência de eletrificação massiva do transporte levará à redução de carbono por um lado, e exigirá um rápido crescimento de energias renováveis do outro.
Essa transformação no setor de energia virá acompanhada de um crescimento acelerado no uso de Inteligência Artificial (IA) – até 48%% entre 2020 e 2024 – para que as redes inteligentes possam se tornar padrão e substituir o equipamento produzido no século passado na Europa, América do Norte, China e Japão, entre outros países, segundo o estudo Global Artificial Intelligence in Energy Market 2020-2024. Isso significa que esse mercado crescerá US$ 8,06 bilhões nesse período.
Transportar energia por longas distâncias ainda é um negócio complicado e ineficiente. Aplicando IA nos Sistemas de Gerenciamento de Energia (SEM, na sigla em inglês) conectados à Internet das Coisas (IoT) permite controlar remotamente os sistemas, monitorar consumo, colher e analisar dados. A IA pode ajudar a tomar decisões, como qual a quantidade de energia a ser enviada, a capacidade de geração, armazenamento etc. Os novos sistemas farão uso de sensores e medidores inteligentes para coletar terabytes de informação para processar esse volume de dados e permitir decisões mais acertadas. O valor de mercado dos sistemas de gerenciamento de energia deve ultrapassar US$ 45 bilhões até 2026, aponta o estudo.
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