O Brasil vive um paradoxo: 26 milhões de toneladas de alimentos produzidos no país são desperdiçadas todo ano, enquanto perto de 41% da população brasileira (84,9 milhões de pessoas) convivem com a fome ou algum grau de insegurança alimentar. As perdas ainda são prejudiciais para o meio ambiente, já que a produção de comida emite gases do efeito estufa e utiliza recursos naturais e áreas de cultivo — que no descarte emite gás metano, pior para a atmosfera do que o CO2. Com inovação, as startups querem resolver esse problema em todos os pontos da cadeia — do campo à casa dos consumidores. Em um país continental e conhecido por sua agricultura tropical, o potencial é gigantesco.
As Agtechs e Foodtechs são essenciais para reduzir o problema de desnutrição no Brasil e na América Latina. Como pontua o TechCrunch, a boa notícia é que a região é um berço de mentes criativas que estão elaborando soluções em ambos os setores com o objetivo de melhorar a distribuição de alimentos, aumentar a eficiência agrícola e evitar que as pessoas passem fome. Se trata de uma tendência que cada vez mais chama atenção.
O papel da inovação na redução do desperdício já é reconhecido pelas organizações, como fez o Instituto BRF ao selecionar oito startups para o programa de aceleração voltado para empresas que combatem perdas de alimentos, o Ecco Comunidades. “As startups têm muito potencial de experimentação. Muitas das soluções que a gente encontrou vieram de uma gama diferente de experiências, perspectivas e formas de lidar com o problema. A gente queria ter uma visão mais ampla e encontrou isso nas startups. Elas trazem inovação tecnológica, usando tecnologia de informação, mas também olham de uma forma diferente para coisas que já trabalhamos, como a neurociência”, afirma a gerente do instituto, Barbara Azevedo.
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