Como a Pipefy decolou na pandemia e está conquistando os EUA

Colocar pessoas no centro dos negócios tornou-se um imperativo para qualquer empresa. Mas o que isso significa na prática para uma companhia de software? Segundo Alessio Alionço, CEO e fundador da startup curitibana Pipefy, significa criar uma solução tecnológica acessível a qualquer pessoa, empoderando clientes além da área de TI, ao mesmo tempo em que se promove autonomia e flexibilidade aos próprios colaboradores.

“Reforço sempre para nossos investidores: somos realmente people first. Nosso objetivo, primeiro, é criar a melhor empresa em que alguém possa sonhar em trabalhar. O segundo é criar a melhor empresa em que alguém queira ser cliente. E o terceiro é ter a melhor empresa em que alguém queira investir. Nesta ordem”, revela o empreendedor.

A cultura tem dado resultado. Após um período de retração no primeiro semestre de 2020 - o qual Alessio classifica como um erro de estratégia - a Pipefy cresceu 50% em novos negócios comparado ao ano anterior. A startup também afirma ter mais que dobrado a receita, embora não revele valores. Entre os principais clientes estão a fabricante de automóveis Volvo, o banco Santander e a companhia de tecnologia IBM.