Apesar dos avanços em políticas de diversidade e inclusão, a equidade de gênero nas altas esferas do poder corporativo brasileiro permanece estagnada. Essa é a principal conclusão do estudo “Panorama Mulheres 2025”, realizado pelo Instituto Talenses em parceria com o Núcleo de Estudos de Gênero do Insper. Com base em uma amostra de 310 empresas de diferentes setores e portes, a pesquisa revela uma realidade persistente: o topo das organizações segue predominantemente masculino e branco.
Entre as 224 empresas com presidência formalizada, apenas 39 são lideradas por mulheres – 17,4% do total. “É um número que já evidencia um problema sério, e que, se expandirmos para empresas que sequer se dispõem a participar desse tipo de levantamento, provavelmente será ainda menor”, aponta Carla Fava, diretora-associada de RH, Marketing e Comunicação do Instituto Talenses.
Esse dado confirma a tese do chamado “degrau quebrado”: as mulheres ingressam no mercado em número expressivo, mas enfrentam múltiplas barreiras ao tentar subir na hierarquia. “As estruturas organizacionais foram criadas por homens e para homens. Isso torna o ambiente excludente por natureza para as mulheres, que muitas vezes se veem obrigadas a buscar caminhos alternativos”, explica Carla.
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Apesar de avanços em políticas de diversidade, a presença de mulheres nas presidências e conselhos de empresas brasileiras segue mínima, diz Carla Fava, diretora-associada de RH, Marketing e Comunicação do Instituto Talenses
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