Na semana passada, dissemos que o R1 estava deixando a OpenAI um pouco nervosa. Antes, outro modelo da DeepSeek AI, o V3, já havia preocupado a Meta. A ansiedade das gigantes de IA se espalhou muito mais rápido do que o esperado. A DeepSeek derrubou o mercado de ações na segunda-feira e tomou conta das manchetes de todas as publicações ao redor do mundo, muito além da comunidade de tecnologia e IA. Simplesmente por promover uma revolução econômica e um alerta geopolítico em relação ao domínio da tecnologia. A China entrou na corrida da IA, com menos custo.
Os mercados começaram a precificar um futuro de IA que pode ser mais barato e acessível do que imaginavam anteriormente. A ideia é de que quanto menos dinheiro as empresas precisarem gastar com infraestrutura (processadores e energia), mais lucrativas elas serão. O oposto da regra vigente até então. O sucesso da DeepSeek acendeu o alerta de que o apetite da IA por computação e energia pode não ser tão insaciável quanto se pensava anteriormente.
Resultado: as perdas no mercado financeiro foram relevantes. As ações da Nvidia, por exemplo, chegaram a cair 17%. As da Oracle, uma das principais investidoras no recém-anunciado Projeto Stargate de US$ 500 bilhões, despencaram cerca de 15%. As da Broadcom caíram mais de 19%. Mas cá para nós, todas haviam subido demais nos últimos meses, embaladas pela tese da imensa necessidade de poder computacional da IA. Somadas, as empresas de tech e energia perderam mais de US$ 1,2 trilhão em valor de mercado. Mas já começam a se recuperar.
Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.
Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
Ultraeficiente o DeepSeek V3 mostra laboratórios chineses competindo para cortar custos e aumentar o desempenho dos modelos de IA mais poderosos.
Com o lançamento do modelo R1, da DeepSeek, e a OpenAI correndo atrás, a disputa para construir uma IA que imita os pensamentos de um ser humano se intensifica
O futuro da IA no controle de navegadores já chegou, mas há desafios e riscos a serem enfrentados, dizem analistas
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso