Existem dois caminhos que as organizações podem seguir para atingir o net zero. Um deles é revisar os modelos de trabalho, a operação da empresa e interações com todos os stakeholders para entender os impactos na cadeia e pensar diferentes formas de reduzir a sua pegada de carbono e poluir menos o planeta. O outro é comprar créditos de carbono, um instrumento financeiro que representa a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) – e que é usado tanto em mercados regulados quanto voluntários para ajudar na mitigação das mudanças climáticas e financiar iniciativas.
No mercado voluntário, as empresas compensam voluntariamente suas emissões por meio da compra de créditos. Ele não é obrigatório por lei, mas é orientado pela responsabilidade social corporativa e por metas ambientais. Em princípio, uma empresa estipula suas metas e compra créditos de carbono para "cobrir" o impacto de sua operação e coloca depois no relatório. E é aqui que a coisa está pegando.
Uma carta conjunta assinada por quase 80 ONGs publicada recentemente pede o fim dos créditos de carbono. As ONGs argumentam que as organizações estão usando créditos para compensar a quase totalidade de sua pegada de carbono, em vez de mudar seus modelos de negócio e investir em processos sustentáveis. Também acrescenta que o sistema de créditos de carbono é pouco confiável e sofre com os mesmos problemas estruturais em mais de duas décadas. E pede que as regras de créditos de carbono e metas de descarbonização sejam mais “científicas, ambiciosas, equitativas, robustas, críveis e transparentes”.
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A frase "Onde é que nós vamos parar?" não foi feita para a questão da pegada climática, mas bem que poderia
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