s
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Europeus tornam o AI ACT mais rígido, próximo da aprovação

Texto da futura lei europeia passa a incluir regras para controlar a IA Generativa e o banimento de vários tipos de sistemas de identificação e categorização biométrica e de reconhecimento de emoções

O AI ACT deu passos importantes na última semana para se tornar a primeira lei do mundo sobre Inteligência Artificial, estabelecendo regras de transparência e gerenciamento de risco dos sistemas. O projeto foi aprovado por duas comissões do Parlamento Europeu: a do Mercado Interno e a de Liberdades Cívicas, com emendas.

O Parlamento Europeu trabalha para aumentar o direito dos cidadãos de registrar reclamações sobre sistemas de IA e receber explicações sobre decisões baseadas em sistemas de alto risco que afetam significativamente seus direitos. E enrijece as regras, visando tornar os sistemas de IA supervisionados por pessoas, seguros, transparentes, rastreáveis, não discriminatórios, ecologicamente corretos e tecnologicamente neutros.

Nessas duas comissões, por exemplo, os eurodeputados alteraram a lista de sistemas proibidos, por terem nível inaceitável de risco para a segurança das pessoas, que passou a incluir vários tipos de sistemas de identificação e categorização biométrica e os de reconhecimento de emoções, especialmente para uso na aplicação da lei, gerenciamento de fronteiras, vigilância em locais de trabalho e instituições educacionais e também os sistemas de raspagem indiscriminada de dados biométricos de mídias sociais ou imagens de CFTV usados para criação de bancos de dados de reconhecimento facial. Mexeram também na classificação de alto risco para incluir danos à saúde, segurança, direitos fundamentais e meio ambiente.

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

Rotulagem de dados: o “combustível cognitivo” da IA corporativa

Inteligência Artificial

Rotulagem de dados: o “combustível cognitivo” da IA corporativa

Empresas que tratam rotulagem como capex cognitivo, e não custo operacional, estão melhor preparadas para transformar aprendizado em ROI.

Vibe coding encontra a realidade corporativa

Inteligência Artificial

Vibe coding encontra a realidade corporativa

O pico de expectativas sobre vibe coding está cedendo lugar a um uso mais controlado. Em protótipos e automações locais, funciona. Em produção, sem governança, vira dívida técnica e risco.

Entre ambição e execução, o gap da IA corporativa

Inteligência Artificial

Entre ambição e execução, o gap da IA corporativa

Cisco mede a prontidão, IBM mede a transformação — juntas, expõem o ponto cego da maturidade em IA. Charlene Li mostra o caminho para atingi-la.

O CEO e a IA Agêntica: a nova dupla de comando das empresas

Inteligência Artificial

O CEO e a IA Agêntica: a nova dupla de comando das empresas

Segundo a McKinsey, liderar na era da IA Agêntica exige CEOs fluentes em tecnologia, capazes de equilibrar velocidade, confiança e responsabilidade em um modelo híbrido entre humanos e agentes inteligentes

Do hype ao humano: o que sua empresa precisa entender sobre futuro da IA no trabalho

Inteligência Artificial

Do hype ao humano: o que sua empresa precisa entender sobre futuro da...

Para que a IA gere valor real, as empresas precisam abandonar pilotos isolados e investir no que torna o trabalho mais humano

Dê boas-vindas à Era da IA Operacional

Inteligência Artificial

Dê boas-vindas à Era da IA Operacional

Em 2026, infraestrutura, governança e métricas reais começam a substituir promessas e hype, segundo novo relatório do Gartner.