Com Oxygea, a Braskem mira no futuro

A Braskem tem metas sustentáveis desafiadoras - especialmente para uma companhia do setor químico e petroquímico. Um dos compromissos é atingir a neutralidade de carbono em 2050. A empresa também visa expandir o portfólio para incluir 1 milhão de toneladas de produtos produzidos com conteúdo reciclado até 2030. A inovação é fundamental para atingir os objetivos. As startups são parceiras no processo de cumprimento dos compromissos públicos da corporação. Por isso, o lançamento do hub para startups Oxygea é um passo importante nessa jornada. Com US$ 150 milhões no bolso, a iniciativa está em busca de empresas nascentes com soluções e produtos focados em sustentabilidade e transformação digital.

Se relacionar com startups não é novidade para a Braskem. Com abrangência nacional, o programa de aceleração Braskem Labs já está na oitava edição. Mas era preciso aprofundar o envolvimento no ecossistema. “Nós fizemos um projeto para entender como acelerar nossa inovação, algo que temos investido muito nos últimos anos. Ficou muito claro que grande parte disso se dá com um envolvimento ainda maior com o ecossistema de startups. Então, criamos o hub. Acelerar a inovação permite que a Braskem cumpra com os compromissos públicos assumidos recentemente com relação à neutralidade de carbono e ao conteúdo reciclado”, explica Artur Faria, CEO da Oxygea.

O hub busca apoiar a inovação disruptiva. Dentro da companhia, a equipe de Pesquisa e Desenvolvimento já consegue gerar melhorias em produtos ou serviços existentes - a tal da inovação incremental. As startups são uma peça chave no desenvolvimento de soluções mais compatíveis com as demandas do mercado e da sociedade na próxima década. A ideia é seguir as tendências tecnológicas e sustentáveis para investir nos produtos certos. O foco do hub em ciência dos materiais é um exemplo de como a empresa entendeu que é preciso se transformar para manter mercado. Assim é criado o futuro da Braskem.