Em 1992, a Globo estreou um programa inovador para a época que se chamava “Você decide”. Ele trazia um drama com pitadas de polêmica e era o público quem decidia, por meio do telefone – na época, a tecnologia mais difundida no Brasil –, qual seria o final, já previamente gravado.
Hoje, vivemos uma sensação de que a tecnologia do momento é quem deve tomar as decisões dos negócios. Mas, conselheiros e C-levels, acreditem, ainda são vocês que decidem.
Ninguém discute que tarefas repetitivas, alto volume de transações e dados fragmentados em silos formam o terreno perfeito para a automação inteligente.
Mas e a questão estratégica? Não se trata mais de perguntar o que é possível automatizar, mas sim quais decisões devem ser automatizadas. Afinal, onde o julgamento humano permanece essencial? No nível executivo e de governança.
A discussão deixa de ser sobre acumular ferramentas de Inteligência Artificial ou perseguir ganhos de eficiência e passa a ser sobre como equilibrar, de forma consciente, risco, complexidade e julgamento humano no uso da tecnologia.
O desafio agora é redesenhar decisões. Isso significa tratar agentes de IA como cidadãos corporativos com papéis definidos, responsabilidades claras e métricas de desempenho, incorporados ao modelo operacional para ampliar a capacidade humana, não apenas substituí-la.
Não estamos mais falando de ferramentas ou do volume de tecnologia disponível. Estamos falando da qualidade das decisões que conseguimos tomar a partir dela.
Os executivos precisam mais do que conhecer tecnologia. Precisam:
Inspirada no artigo que trago nos comentários, deixo vocês com alguns pontos de reflexão para conselhos e C-Levels:
E o seu board? Já está preparado para redesenhar decisões, ou ainda está perseguindo apenas eficiência operacional?
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