A fintech Majority, lançada em 2019, já captou US$ 93,3 milhões, apoiada na tese de que é possível criar um negócio sustentável oferecendo serviços financeiros para imigrantes, uma população frequentemente desbancarizada e invisível ao crédito (credit invisible), porque carece de documentação e histórico nas empresas de score de crédito.
O dinheiro foi todo captado em menos de um ano. A última rodada — uma Series B de US$ 37,5 milhões — aconteceu em julho deste ano, e o dinheiro veio sem pedir, como um aumento de caixa oferecido pelos investidores atuais: “Receber uma oferta para fazer uma rodada quando tudo ao redor está instável, torna a escolha bastante fácil”, disse Magnus Larsson, idealizador e cofundador da Majority, em entrevista ao Techcrunch.
Larsson, ele mesmo um imigrante, que se mudou da Suécia para os Estados Unidos há 20 anos, idealizou a Majority inspirado nas dificuldades de abrir uma conta de banco sem ter identidade local (o Social Security Card) e ficar de fora do sistema financeiro. O sonho deu certo: no ano passado, a Majority foi eleita como melhor empresa na categoria finanças, do prêmio 2022 Innovation by Design Awards, da Fast Company.
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Em menos de 18 meses, a Jeeves captou US$ 368 milhões, tem mais de 3 mil clientes e atua em 24 países. Chega ao Brasil para apoiar startups com crédito sem burocracia
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