O rápido crescimento das cargas de trabalho de IA está impulsionando uma grande transformação na infraestrutura de rede de data center, com especialistas globais prevendo um aumento significativo nas necessidades de largura de banda de interconexão nos próximos cinco anos, de acordo com um estudo recente da Censuswide. Mais da metade (53%) dos 1,3 mil entrevistados acredita que as cargas de trabalho de IA representarão a maior demanda por infraestrutura de interconexão de data centers (DCI) nos próximos 2 a 3 anos, superando a computação em nuvem (51%) e a análise de big data (44%).
Existem dois tipos principais de cargas de trabalho associadas a modelos de IA: treinamento e inferência. O treinamento de IA envolve coleta de dados, seleção de modelos, treinamento de modelos e implantação de modelos. A inferência de IA envolve a implantação do modelo treinado para que ele possa atender aos usuários e responder às suas entradas ou consultas com uma saída adequada. Para algumas aplicações, essa saída precisa ser gerada em tempo real.
Para atender às necessidades de IA existentes e em evolução, os nós de computação devem ser interconectados por redes de alta velocidade, sem perdas e com latência muito baixa (de nanosegundos).
“As organizações precisam de redes de data center bem projetadas para lidar com as demandas desafiadoras das cargas de trabalho de IA. Essas redes devem estender a conectividade contínua e confiável por toda a infraestrutura de IA e oferecer o melhor desempenho possível para todas as tarefas de treinamento e inferência de IA”, explica João Walter Razori, diretor de soluções e estratégias de Edge da Ascenty.
A Ascenty está preparada para suportar tanto o ambiente de inferência quanto o de treinamento de IA. Sua abordagem para conectividade vai além da simples conexão de data centers. A empresa investiu pesado em cabos de fibra óptica enterrados para garantir resiliência e disponibilidade.
“Investimos muito no enterramento dessas fibras para torná-las mais seguras”, explicou João. “Da Praia Grande, saímos com duas fibras, uma por Anchieta, outra por Imigrantes, dois trajetos diferentes com várias fibras, subindo até São Paulo, passando pela Zona Sul e chegando aos nossos data centers, todas enterradas.”
Essa infraestrutura se estende por Campinas, Vinhedo, Sumaré, Paulínia e Hortolândia, com rotas de São Paulo para o interior, todas subterrâneas. Esse investimento em segurança da infraestrutura física demonstra o quão crítica a conectividade se tornou. “O data center não é o fim, é o meio para a IA de alto desempenho. Sem a conectividade adequada, o potencial total da IA não pode ser alcançado”, explica Razori.
Nas próximas semanas falaremos mais sobre a importância do data center como plataforma aberta de interconexão e orquestração para inteligência artificial (IA) na série “IA Sustentável”, uma parceria de conteúdo da Ascenty com a The Shift.
Data centers estão enfrentando uma transformação de US$ 6,7 trilhões até 2030 para lidar com IA. Seu parceiro de infraestrutura não é mais apenas um fornecedor. É sua vantagem competitiva.
Data centers neutros em relação à operadora, com redes de fibra privadas e conectividade PIX, criam a base para operações de IA mais rápidas e confiáveis.
Para reduzir sua pegada ambiental data centers estão migrando para o consumo zero de água, reciclando e-lixo e implementando sistemas de resfriamento otimizados por IA
Data Centers exigem abordagens fundamentalmente diferentes para redes, resfriamento e distribuição de energia para lidar com as cargas de trabalho de IA
Requisitos de confiabilidade e redução de consumo de energia completam o rol de necessidades de data centers escaláveis, indispensáveis para a IA.
Por que ter a infraestrutura de dados localizada estrategicamente no território brasileiro é fundamental para alcançar a soberania digital.
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