“A IA foi adotada por muitas funções de negócios, mas a estratégia parece ser amplamente imune a seus encantos. Por quê?” Esta foi a primeira pergunta feita a Yuval Atsmon, ao assumir a liderança do novo McKinsey Center for Strategy Innovation, que estuda maneiras pelas quais novas tecnologias podem aumentar os princípios atemporais da estratégia. E não por acaso. Muitas organizações estão confundindo a criação de uma estratégia de IA com o uso da IA para servir à estratégia, quando o que elas precisam é serem estratégicas em relação à IA e não ter uma estratégia de IA.
Parece confuso? Então pense apenas que “o negócio leva, a IA segue”. Antes de tudo, deve vir a estratégia de negócio, como uma espécie de “Estrela do Norte”. Depois, a avaliação de onde a IA pode desempenhar um papel significativo ao lado de outras soluções de análise orientadas por dados e, potencialmente, até de abordagens complementares não técnicas.
A IA pode ser um catalisador para um novo pensamento — um meio de acelerar o impacto, lidar com disrupções e desbloquear novas oportunidades de mercado, incluindo aquelas possibilitadas pela economia de plataforma. Mas nem sempre pode alterar os fundamentos de negócios sobre os quais as organizações operam.
“Quando os executivos pensam em automação de estratégia, muitos estão olhando muito à frente, em recursos de IA que decidiriam — no lugar do líder de negócios — qual é a estratégia certa. Eles estão perdendo oportunidades de usar a IA nos blocos de construção da estratégia que poderiam melhorar significativamente os resultados”, diz Atsmon, que recorre à analogia com os assistentes inteligentes para explicar melhor. “Usamos Alexa ou Siri, mas poucas pessoas para fazer mais do que ditar uma mensagem de texto ou desligar as luzes. Não nos sentimos confortáveis com a capacidade da tecnologia de entender o contexto em aplicativos mais sofisticados. A IA na estratégia é semelhante: é difícil para a IA saber tudo o que um executivo sabe, mas pode ajudá-los em determinadas tarefas.”
Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.
Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
Dados de 400 executivos mostram foco em metas e pouco em futuro de longo prazo
Quatro lançamentos recentes — GPT-5, GPT-OSS, Genie 3 e Claude Opus 4.1 — mostram que a disputa não é mais por modelos maiores, mas por modelos mais úteis.
Relatório do SVB expõe burn múltiplo elevado, domínio dos megafundos e reabertura da janela de IPOs em 2025
Mais seguro, mais barato e com novos truques agênticos, modelo continua longe da AGI e leva OpenAI a enfrentar críticas no lançamento.
As empresas que sobreviverão à nova era não são as que evitam a disrupção, mas as que sabem se transformar com agilidade — e antecipar múltiplos futuros possíveis
A ascensão da IA Agêntica redefine o papel do RH como parceiro de negócios estratégico e protagonista da experiência do colaborador
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso