“A IA foi adotada por muitas funções de negócios, mas a estratégia parece ser amplamente imune a seus encantos. Por quê?” Esta foi a primeira pergunta feita a Yuval Atsmon, ao assumir a liderança do novo McKinsey Center for Strategy Innovation, que estuda maneiras pelas quais novas tecnologias podem aumentar os princípios atemporais da estratégia. E não por acaso. Muitas organizações estão confundindo a criação de uma estratégia de IA com o uso da IA para servir à estratégia, quando o que elas precisam é serem estratégicas em relação à IA e não ter uma estratégia de IA.
Parece confuso? Então pense apenas que “o negócio leva, a IA segue”. Antes de tudo, deve vir a estratégia de negócio, como uma espécie de “Estrela do Norte”. Depois, a avaliação de onde a IA pode desempenhar um papel significativo ao lado de outras soluções de análise orientadas por dados e, potencialmente, até de abordagens complementares não técnicas.
A IA pode ser um catalisador para um novo pensamento — um meio de acelerar o impacto, lidar com disrupções e desbloquear novas oportunidades de mercado, incluindo aquelas possibilitadas pela economia de plataforma. Mas nem sempre pode alterar os fundamentos de negócios sobre os quais as organizações operam.
“Quando os executivos pensam em automação de estratégia, muitos estão olhando muito à frente, em recursos de IA que decidiriam — no lugar do líder de negócios — qual é a estratégia certa. Eles estão perdendo oportunidades de usar a IA nos blocos de construção da estratégia que poderiam melhorar significativamente os resultados”, diz Atsmon, que recorre à analogia com os assistentes inteligentes para explicar melhor. “Usamos Alexa ou Siri, mas poucas pessoas para fazer mais do que ditar uma mensagem de texto ou desligar as luzes. Não nos sentimos confortáveis com a capacidade da tecnologia de entender o contexto em aplicativos mais sofisticados. A IA na estratégia é semelhante: é difícil para a IA saber tudo o que um executivo sabe, mas pode ajudá-los em determinadas tarefas.”
Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.
Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
Há risco da falta de uma força de trabalho diversa e preparada ampliar desigualdades globais, reforçando a concentração de poder em poucos países e em uma elite científica restrita.
Mesmo com talento e ciência de ponta, a América Latina ainda enfrenta barreiras como pouco investimento e falta de ambição global para escalar suas deep techs. Brasil é destaque, mas falta paciência dos investidores
Relatórios apontam como o design ultrapassa a estética para atuar como agente de mudança em experiências, políticas de inclusão e impacto ambiental
Jovens da Geração Z estão prontos para mudar de emprego por falta de progresso. Alta ambição, uso intenso de IA e insegurança moldam sua relação com o trabalho
Para Thomaz Cortes, da McKinsey, IA só gera valor quando empresas investem em talentos com fundamentos em tecnologia, negócio e conhecimento do setor.
A cientista social Kasley Killam mostra que a conexão entre pessoas no trabalho aumenta a colaboração, inovação, resiliência e qualidade das entregas
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso