Burnout. Carreira estagnada. Perda de foco e de estímulo. Nos últimos anos, acredite, a solução para a superação destes obstáculos à plena vida profissional tem sido o período sabático, segundo pesquisa da Harvard Business Review. A publicação apurou que o número de licenças concedidas pelas corporações cresceu exponencialmente. E quando elas não o são, muito mais trabalhadores estão optando pela suspensão não remunerada. Mas quanto este intervalo prolongado funciona para sua saúde e sua carreira?
Há pelo menos 10 anos o World Economic Forum discute o tema. Em artigo de André Chakhoyan, Chefe de Estratégia de Conteúdo de Políticas Públicas da Booking.com, lembra como o período sabático pode ser uma peça importante no puzzle envolvendo as estratégias para motivar funcionários, estimular a coexistência entre veteranos e “Gen Xers” e ainda ter vantagens na competição por novos talentos. A pesquisa da HBR mapeou três tipos específicos de pausa:
- O Feriado do Trabalho — Este sabático resgata uma paixão deixada de lado (escrever um livro, participar de uma ação social), serve para despressurizar e reforça a autoconfiança. A maioria dos profissionais volta à sua ocupação inicial estimulados e com nova perspectiva;
- Os Mergulhos grátis — Aqui se enquadram os viajantes e aventureiros. “É agora ou nunca” é a justificativa mais pronunciada em qualquer língua. São pausas curativas e de descanso para o profissional e de risco para as empresas. Os aventureiros não costumam voltar. Eles abraçam uma vida mais autêntica e perseguem novos projetos que se encaixem em seus talentos e valores;
- O das Perguntas difíceis — O terceiro grupo é o mais difícil: afastados do trabalho por culturas organizacionais tóxicas. Exaustos e esgotados, estes profissionais usam o período sabático como último recurso de sobrevivência na corporação.
A pesquisa da Harvard Business Review aponta as reações mais comuns na volta desta longa pausa e ainda coloca as ponderações que todo profissional se deve fazer para construir o sabático adequado à sua realidade. Ela também sugere às empresas o poder dos sabáticos para estabelecer uma relação win-win e promover talentos. Mas alerta: “sabáticos geram sabáticos.” A experiência de um profissional sempre inspirará outro.
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