A maré já foi melhor para as startups. Fundador da gestora americana TSVC, Eugene Zhang recomenda que os founders não foquem no pico de investimento dos últimos anos. “Dizemos a eles que esqueçam os últimos três anos. Voltem para 2019 ou 2018, antes da pandemia", alerta. Esse é mais um atestado da desaceleração dos aportes. Enquanto isso, os cofres dos VCs estão cheios de capital. O dry powder global chegou a quase US$ 539 bilhões em julho, segundo dados da Preqin. Desde o final do ano passado, mais de US$ 100 bilhões entraram na categoria de capital comprometido, mas não investido.
As notícias da criação de novos fundos pelo mundo comprovam a tese de que os investidores têm capital. Só falta alocar. No Brasil, a Astella vai fechar seu quinto fundo. A gestora está perto da meta de US$ 150 milhões - o closing deve ocorrer em setembro. No mercado nacional, o dry powder é de mais de R$ 17 bilhões, segundo relatório da JUPTER e da Anjos&VCs.
Na visão dos investidores, os Limited Partners (LPs) entendem que o ciclo de investimentos é de longo prazo. Uma potencial correção da indústria também era esperada - não é a primeira vez que ela ocorre. “Os fundos globais estão todos captados. Há muito dry power. Estamos chegando agora aos preços de 2017, com qualidade de produto de 2023. Achamos que esta será a melhor safra para investir porque estamos pegando um excelente ponto de entrada”, afirma Edson Rigonatti, cofundador da Astella, ao Bloomberg Línea.
Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.
Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
Relatório do SVB expõe burn múltiplo elevado, domínio dos megafundos e reabertura da janela de IPOs em 2025
Apesar do aumento no número de negócios circulares entre 2018 e 2023, o capital global ainda privilegia modelos lineares. O estudo da Circle Economy revela os gargalos financeiros e aponta caminhos para destravar o investimento em soluç�...
Promover o empreendedorismo feminino é, mais do que uma agenda de equidade de gênero, uma estratégia de impacto coletivo, escreve Rebecca Fischer, cofundadora da fintech brasileira Divibank
Relatório do IMD revela que competitividade depende de prontidão digital, resiliência e políticas estratégicas em um cenário global marcado por inflação, protecionismo e polarização.
O valor global dos ecossistemas de startups caiu 31% desde 2024. Para o Brasil, a adoção de IA, fortalecimento do capital local e foco em inovação aplicada são caminhos para evitar ficar para trás, segundo o Global Startup Ecosystem R...
O ecossistema de Cambridge se consolida como uma potência global, combinando excelência acadêmica, cultura empreendedora e liderança em deep tech, com resultados que superam até os do Vale do Silício
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso