Após vivenciar o primeiro boom significativo de investimentos de capital de risco nos últimos anos, o ecossistema de startups da América Latina está experimentando o seu primeiro ciclo de queda. Em resposta, empresas do ecossistema têm apostado na diversificação de fontes de capital e na busca por equilíbrio, segundo o estudo "Latam Digital Report 2023", da McKinsey. Em 2022, o volume de funding para startups latino-americanas caiu 51% em comparação com o ano anterior. Com um complicador: 33% das empresas tiveram que fazer down rounds (rodadas de captação com valuation menor do que as anteriores).
Ainda que o volume de capital investido tenha caído, ele ainda é 63% maior do que o registrado no período pré-pandemia. O estudo também mostra que a fonte desses investimentos está mudando: em 2021, 40% dos aportes na América Latina contaram com a participação dos 10 fundos de venture capital mais ativos na região. Em 2022, os VCs participaram de 24% dos deals.
Essa mudança é acompanhada de maior maturidade de gestoras locais – 80% já estão no terceiro fundo levantado –, e também do surgimento de novos atores: além de mais de 150 fundos locais terem três anos, em média, o estudo destaca o importante papel dos Corporate Venture Capital (CVCs) e investidores-anjo, que contribuíram com US$ 14 milhões do volume investido no ano passado. Conforme o estudo, o CVC é uma das principais tendências.
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