A invasão de hackers ao oleoduto Colonial, nos Estados Unidos, que durou seis dias e só terminou quando a empresa pagou US$ 5 milhões de ransomware, já deve fazer parte de todos os cursos sobre gerenciamento de riscos para companhias. Toda organização enfrenta ameaças, que podem estar em uma cadeia de suprimentos pouco confiável, por exemplo. Também enfrenta problemas, como uma comunicação mal-feita que pode arranhar sua imagem. E, como ensina o manual, temos as crises, como a pandemia que simplesmente mexeu em todos os processos.
Todas as organizações, sem exceção, sambaram para enfrentar a primeira onda da pandemia. As que se saíram melhor foram aquelas que tinham planos bem estruturados para enfrentar ameaças, problemas e crises. “Ter um plano de gestão de crise significa que a organização tem a capacidade de mudar drasticamente o seu curso em determinados aspectos”, explica André Miceli, coordenador do MBA em Marketing e Inteligência de Negócios Digitais da Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo ele, isso tem a ver com a preparação dos planos de contingência. “Uma organização precisa estar preparada para encarar uma crise. Estar preparada para uma crise financeira através da gestão de caixa ou uma crise de demanda criando instrumentos financeiros para isso. E, cada vez mais, se preparar para lidar com uma crise nas redes sociais, que pode ser gerada por uma declaração errada, um post de uma campanha até um movimento dos funcionários – até pela cultura do cancelamento, que funciona para pessoas, mas também funciona para organizações”.
O que determina o sucesso ou fracasso de um plano de gestão de risco é o envolvimento do planejamento e dos C-levels, com participação também da diretoria. O planejamento bem-feito vai identificar os melhores porta-vozes para cada situação e também vai definir treinamentos para executivos e funcionários cuja atuação será fundamental para a mitigação. “Um bom planejamento irá também desenvolver mensagens-chave, prever a elaboração de um manual de crise e determinar quem serão os componentes do comitê de crise com seus respectivos papéis”, explica Afonso Carlos Braga, professor de Gestão Empreendedora do curso de Administração do Instituto Mauá de Tecnologia.
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