As organizações estão cada vez mais conscientes de que precisam estender seus compromissos de governança ambiental, social e corporativa (ESG) à sua cadeia de fornecedores e parceiros de negócios. Com isso, a integração de critérios ESG no controle de riscos de empresas terceiras tornou-se prioridade crescente, principalmente para companhias que querem estar à frente dos ventos de mudança.
De acordo com o estudo “2023 EY Global Third-Party Risk Management Survey”, realizado pela EY em colaboração com a Oxford Economics, 54% das organizações já incluem riscos ESG em seus relatórios de inventário de riscos. As principais prioridades ESG enfrentadas pelos programas de gerenciamento de riscos de terceiros (TPRM) das organizações são:
Apesar dos avanços na integração de ESG no TPRM, muitas organizações se deparam com dificuldades que podem testar sua disposição. Pelo menos 66% das empresas destacaram a falta de coordenação entre stakeholders internos e a gestão de riscos terceiros. Para dar conta dessa barreira, a solução está no uso de ferramentas tecnológicas, segundo a EY.
Para integrar efetivamente os critérios ESG no controle de riscos de empresas terceiras, as organizações estão adotando diversas estratégias:
O estudo da EY destaca que segurança digital é o domínio de risco mais citado nos relatórios de inventário de riscos das organizações, com 61% das empresas considerando esse aspecto. Estudos anteriores apontaram que 35% do valor de uma empresa é referente à sua reputação. Outras pesquisas indicam que companhias já perderam até 20% no valor das ações após ataques cibernéticos.
Quando se olha para a cibersegurança, fica evidente que enfrentamos hoje um cenário muito mais complexo. A proliferação e crescente de regulamentações que endereçam a segurança cibernética ampliam os potenciais impactos e a gestão do Chief Information Technology Officer (CISO).
Diante disso, o escopo do CISO vem se transformando e assumindo novos papeis dentro das organizações. Além de garantir que a empresa esteja de acordo com regulações vigentes, conforme sua área e país de atuação – o que pode incluir LGPD (Brasil), GDPR (União Europeia), EO 14028 (EUA) e a recente Cyber Trust Mark, entre outras – o CISO precisa se preocupar com o treinamento de funcionários em práticas seguras, análise de vulnerabilidades de parceiros, desenvolvimento de habilidades dentro da organização e resiliência da companhia e de terceiros. Aproximadamente 51% das organizações mantêm planos de resiliência integrados para terceiros, enquanto 45% realizam testes de cenários e planos de contingência, segundo a pesquisa da EY.
Para reduzir o risco de ataques, as empresas devem considerar os seguintes pontos:
Empresas com programas maduros de TPRM adotam práticas que servem como modelo para integração de ESG. Entre elas estão:
As organizações que adotarem uma abordagem proativa na integração de princípios e práticas ESG internamente e para terceiros, considerando aspectos como segurança cibernética, diversidade de fornecedores e conformidade regulatória, estarão melhor posicionadas para aproveitar as oportunidades que surgem em um cenário de mudança constante. Comunicar a importância dos programas e ações é, por exemplo, uma maneira de associar a companhia a uma visão que vai muito além dos negócios.
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