Ainda faltam pelo menos dez anos para a tecnologia de comunicação sem fio 6G virar mainstream, mas o mercado já se agita em torno da grande guerra dos Estados Unidos contra a China pelo domínio de um mercado que é considerado a melhor representação da ficção científica, ao oferecer velocidades de conexão acima de 1 Tbps. A ideia é que o 6G já pegue embalo no "admirável mundo novo", que deve nascer do poder do 5G e leve a humanidade "para onde nenhum ser humano jamais esteve", digamos assim.
É uma guerra de patentes por uma tecnologia que, na descrição do artigo da Bloomberg, pode alimentar um futuro de táxis voadores, hologramas em tempo real e conexão entre cérebros humanos usando uma internet com velocidade que pode ser até 40 vezes superior à do 5G. E nenhuma das duas superpotências pretende ficar parada esperando a outra piscar. Mesmo que ainda não se saiba direito o que é "esse tal de 6G", como diz o artigo publicado pela Popular Mechanics.
O artigo veio após a China ter colocado em órbita o primeiro satélite 6G para testar a tecnologia, em novembro passado. E os chineses fizeram seu movimento após o anúncio nos EUA, em outubro, do lançamento da The Next G Alliance, uma iniciativa da Alliance for Telecommunications Industry Solutions (ATIS), que reúne dezenas de empresas privadas em torno de pesquisa, desenvolvimento, fabricação, padronização e alinhamento de mercado para o avanço do 5G e a pavimentação da estrada do 6G. Na China, a corrida pelo desenvolvimento da tecnologia envolve empresas que ficaram de fora da aliança norte-americana, como Huawei, ZTE e a China Unicom Hong Kong.
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