Theresa Payton é uma das mais respeitadas especialistas em cibersegurança nos Estados Unidos e no mundo todo. Foi CIO da Casa Branca entre 2006 e 2008, na gestão de George W. Bush, e hoje é CEO e founder da Fortalice Solutions. E na quarta-feira soltou o verbo em um artigo publicado no Medium sobre os riscos de abrir mão da privacidade dos dados pessoais de cidadãos do mundo todo em nome de combater a pandemia da Covid-19.
O argumento de Theresa é muito simples de entender: não é porque é possível rastrear todos e cada um individualmente, com smartphones e apps como a que está sendo feita em conjunto por Apple e Google, que devemos fazer cegamente, sem atentar para o risco de o que hoje é voluntário vir a ser compulsório depois de passada a pandemia. O rastreamento nesse momento é uma Caixa de Pandora, o artefato grego que parecia um presente mas que de fato era uma maldição. A menos que nós, coletivamente, decidamos que não vai ser.
"Tem muitas questões importantes que ainda precisam ser respondidas: quem vai ter acesso a esses dados? Como eles serão mantidos seguros? Quando vamos parar de coletá-los, e se vamos? Quando não precisarmos mais deles, como serão apagados?", escreve Theresa.
Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.
Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
O apagão causado CrowdStrike revelou um grande problema nas empresas de tecnologia: a falta de resiliência cibernética.
Diferentes soluções estão sendo implementadas para garantir a segurança dos jogos olímpicos desse ano.
Foi-se a época em que a ortografia e a gramática inadequadas eram indicadores de um possível golpe. Há necessidade urgente de soluções inovadoras.
Vulnerabilidades conhecidas desempenharam um papel importante nos ataques de 2022
A tecnologia blockchain foi construída em torno das ideias de consenso, descentralização e criptografia de modo a garantir confiança nas transações. Mas esta é uma cláusula pétrea? Sem ameaças, riscos ou imperfeições?
A natureza das ameaças cibernéticas está mudando e os métodos tradicionais para prevenir ataques estão falhando rotineiramente. As empresas vão precisar ampliar seu escopo de segurança para proteger os consumidores e minimizar o pote...
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso