Para que os países sejam verdadeiramente soberanos no mundo digital, eles precisam investir no desenvolvimento de infraestruturas locais, como data centers, redes de telecomunicações e expertise tecnológica. Investimentos indispensáveis para reduzir a dependência de tecnologias estrangeiras e garantir que os países tenham controle sobre seus ambientes digitais.
A implantação de data centers no território nacional representa uma estratégia importante para fortalecer a gestão local de dados e garantir maior alinhamento com a legislação brasileira. Ao investir em infraestrutura própria, o país amplia sua capacidade de proteger informações sensíveis, reduz a exposição a normas internacionais que podem impactar a soberania digital e estimula o desenvolvimento tecnológico e econômico interno.
Soberania digital é um dos pilares do Redata, Plano Nacional de Data Centers, que estabelece a remoção das barreiras tributárias que impedem a atração de investimentos em data centers no Brasil. Reduzir os custos aos patamares internacionais posicionaria o Brasil como um polo global de data centers sustentáveis, ao unir vantagem energética e custos competitivos. E garantiria ao Brasil um controle maior sobre suas infraestruturas digitais.
Além disso, a regulamentação em andamento para data centers de inteligência artificial (IA) prevê auditorias regulares, garantia de segurança física e cibernética, proteção da privacidade conforme a LGPD, transparência no uso de dados e algoritmos, além de práticas de governança e responsabilidade. Essas normas reforçam o controle e a proteção dos dados armazenados e processados localmente. O Brasil não pode prescindir de data centers para implementar seu projeto de desenvolvimento em tempos de economia digital. Hoje, 60% da carga digital do Brasil está rodando fora do país, segundo relatou recentemente Igor Marchesini, assessor especial do Ministério da Fazenda.
“O Redata é uma política pública muito bem-vinda e muito esperada pela indústria de data center”, afirma Hatila Farias de Aquino, VP Corporate Affairs da Ascenty. “Vai ser uma ferramenta importantíssima para a industrialização e avanço do setor de data centers.
A medida provisória do ReData precisa ser publicada ainda este ano, para o novo regime fiscal valer em 2026.
Na opinião da Ascenty, ao alinhar capacidade computacional com conectividade global, resiliência, automação e apoio governamental, os data centers da nova era deixam de ser apenas ativos de suporte e passam a ser catalisadores de inovação, crescimento e soberania digital.
A empresa acredita que sua infraestrutura fortalece a soberania de dados no Brasil ao oferecer uma base robusta, moderna e estrategicamente localizada de data centers que garantem segurança, alta disponibilidade e desempenho para as operações de seus clientes.
Com 26 data centers distribuídos em 9 localidades estratégicas no país, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará, a Ascenty assegura que os dados permaneçam dentro do território nacional, respeitando as regulamentações locais e o controle soberano das informações.
Localização
A localização estratégica dos data centers oferece diversos benefícios importantes para a soberania de dados no Brasil:
Governança
Além da localização física dos dados, a soberania digital também depende de uma governança robusta. Isso inclui a implementação de políticas claras de controle de acesso, criptografia de dados em trânsito e em repouso, auditorias regulares, e mecanismos de rastreabilidade e transparência. A capacidade de definir quem pode acessar quais dados, em que circunstâncias e com que finalidade, é tão essencial quanto manter os dados dentro do território nacional. Sem esses elementos, a simples presença física dos dados no país não garante, por si só, a proteção da privacidade, a conformidade regulatória ou a autonomia tecnológica.
A Ascenty oferece conectividade avançada, com mais de 5 mil km de fibra óptica própria, 3 Pontos de Troca de Tráfego e data centers 100% carrier neutral, o que permite baixa latência, alta disponibilidade e interconexão eficiente entre os data centers, fatores essenciais para suportar aplicações críticas e garantir a integridade dos dados.
Conectividade
Conexões de alta capacidade contribuem para o controle e autonomia dos dados brasileiros ao garantir que o tráfego de informações seja realizado de forma rápida, segura e eficiente dentro do território nacional. Essa infraestrutura robusta permite que os dados circulem entre empresas, órgãos públicos e instituições de pesquisa sem a necessidade de sair do país, o que reforça a soberania digital ao manter o controle direto sobre onde e como os dados são armazenados e processados.
Além disso, conexões de alta capacidade favorecem a baixa latência e alta disponibilidade, essenciais para aplicações críticas e serviços digitais que dependem de dados em tempo real, aumentando a eficiência e confiabilidade das operações locais. Isso também facilita o cumprimento de regulamentações nacionais, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), ao reduzir riscos relacionados à transferência internacional de dados e garantir maior segurança e privacidade.
No contexto do ecossistema de dados brasileiro, a conectividade avançada é fundamental para a governança dos dados como um ativo estratégico do país, permitindo o compartilhamento seguro e controlado entre diferentes atores, como governo, setor privado e instituições acadêmicas, promovendo inovação e políticas públicas baseadas em evidências. Dessa forma, as conexões de alta capacidade são um componente essencial para assegurar a autonomia funcional e institucional do Brasil na gestão e proteção de seus dados.
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Data centers estão enfrentando uma transformação de US$ 6,7 trilhões até 2030 para lidar com IA. Seu parceiro de infraestrutura não é mais apenas um fornecedor. É sua vantagem competitiva.
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