Vem aí mais um BNDES Garagem — Negócios de Impacto, visando apoiar a criação e a aceleração de empresas de impacto socioambiental, estimulando o empreendedorismo e desenvolvendo organizações tanto de estágio inicial quanto de estágio de tração.
O modelo é híbrido: workshops, encontros de conexão e o Demoday ocorrerão preferencialmente no Rio de Janeiro, com o deslocamento subsidiado pela equipe do BNDES, e os conteúdos e mentorias serão oferecidos de forma online. A participação é gratuita, basta preencher alguns requisitos como estágio de maturidade, perfil do empreendedor e equipe, as startups devem apresentar uma receita bruta anual de até R$16.000 e outros critérios presentes no edital.
Empresas que já tenham participado do projeto de aceleração do sistema podem se inscrever. Porém, apenas 7% das vagas poderão ser destinadas a esse tipo de candidato. Serão selecionados 25 negócios de fase de tração e 20 em fase de criação. As inscrições ficarão abertas até às 23h59 do dia 12/05/2023. A proporção de crescimento de inscritos está muito similar ao da edição passada, que atingiu a marca de 914 inscritos no total.
As propostas encaminhadas serão analisadas por uma equipe de especialistas do Consórcio AWL que deverão escolher, no mínimo, 100 (50 de cada módulo) para a etapa seguinte. Os inscritos selecionados serão convocados para entrevistas, conduzidas pelo consórcio, podendo contar com a participação de empregados do Sistema BNDES. As startups aprovadas na entrevista seguirão para avaliação do Comitê de Seleção, constituído por dois membros da aceleradora e três membros indicados pelo BNDES. Até 45 candidatos serão selecionados, 25 de tração e 20 de criação, que deverão enviar a documentação necessária para a participação.
No DemoDay, eles farão a apresentação do Pitch Final, avaliado em nota de 1 a 5 pela Banca da Avaliação, composta por membros do sistema e convidados. Os participantes do estágio de criação e tração mais bem avaliados serão premiados com R$ 2o mil e R$ 30 mil, respectivamente.
“Nessa edição, o público feminino é uma vertical importante para o banco, por isso resolvemos dar uma pontuação extra para essas soluções, seja saúde da mulher, empregabilidade, entre outras. Atualmente, não só no Brasil, estamos vendo um movimento das femtechs, a gente está muito alinhado a isso, a como dar mais visibilidade e luz a um tema que também é importante para o empreendedorismo de impacto no país”, afirma Felipe Alves, head do programa BNDES Garagem.
Felipe também relata haver um posicionamento geral sobre a questão da igualdade de gênero nas políticas do banco e isso ressoa para o programa. A posição do consórcio é encontrar a melhor forma de executar essa inciativa. “Quando falamos de impacto, estamos dizendo de soluções que podem atuar com populações vulneráveis, como as mulheres que tem ‘n’ questões relacionadas a igualdade de gênero, violência, empregabilidade, etc”, completa.
A pontuação extra das startups com soluções voltadas ao público feminino é para a primeira fase do edital, ou seja, para a fase de seleção dos participantes. Essa vantagem é para garantir que essas soluções sejam analisadas e consideradas, ficando mais bem qualificadas e tendo mais chance de serem classificadas no processo.
“Com o nosso mapeamento das soluções, conseguimos fazer uma comunicação incentivando essas pessoas a se inscreverem. Temos visto muitos eventos focados em mulheres empreendedoras e em soluções voltadas para mulheres, sabemos que é algo nascente no Brasil e que está em crescimento, mas a gente espera ter soluções desse tipo selecionadas”, conta o head do programa.
Há inúmeros critérios para avaliar se, de fato, os inscritos são negócios de impacto. Todo avaliador recebe uma cartilha de gradações para a nota ser o mais objetiva possível. A primeira barreira são os setores prioritários do programa: educação básica, educação ensino superior, empregabilidade, soluções financeiras inclusivas/educação financeira, saúde/bem-estar, cidades sustentáveis/cidadania, meio ambiente/economia circular. Algumas outras são intencionalidade, impacto na população de menor renda, interesse do grupo em ampliar a solução, se olham para indicadores de impacto, etc.
As startups que forem bem ranqueadas farão parte de um acompanhamento anual do programa de um ou dois anos após a inscrição para fazer estudos de impacto. “Como é um programa público, para a gente é importante fazer a avaliação do nosso impacto e analisar as startups que passaram ou não passaram. Além disso, buscamos insights para novas edições do BNDES Garagem e ajudar na inteligência ao apoio de ecossistemas desses negócios. Nós já fizemos isso uma vez e agora faremos de novo”, diz Felipe. O objetivo é também analisar os indicadores de mudança e comparar se as que participaram do programa mostraram uma evolução maior.
A metodologia de aceleração do programa conta com a parceria de três organizações do ecossistema: Artemisia, Wayra e Liga Ventures (Consórcio AWL).
Para saber mais, confira o edital do módulo de tração e criação.
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