2022 tá aí virando a curva e qual será o the next big move global? Como resolver dilemas corporativos aparentemente insolúveis, como hiperpersonalização com privacidade, automação sem desemprego, ou Indústria 4.0 sem pegada de carbono? Gal Barradas, Ed Morata e Oliver Cunningham debatem o que é preciso mudar, o quanto antes, para chegar lá.

Os algoritmos têm que servir às pessoas, e não o contrário. E isso só acontece se forem criados seguindo princípios éticos. Na opinião de Andriei Gutierrez, diretor de Relações Governamentais da Kyndryl, uma regulação equilibrada, que nos ajude a avançar em IA, precisa considerar isso.

Conhecer o risco de ter uma doença grave e a possibilidade de dispor de um tratamento personalizado são possibilidades que a genômica e os testes de DNA proporcionam. Inclusive no Brasil, dizem a geneticista Michele Migliavacca e o executivo Gustavo Riedel, da DASA.

Mais que conhecimento, habilidades. Para o educador José Cláudio Securato, fundador e CEO da Saint Paul Escola de Negócios e da edtech LIT, a educação do século 21 se junta à tecnologia e vira o jogo na sala de aula. O lifelong learning e as competências para a nova economia entram no currículo, mudando tudo. Dá o play aí.

Tudo muda quando as tecnologias de Realidade Mista entram nas empresas e fazem a ficção científica aterrissar no cotidiano. Pioneiros no uso da Realidade Mista, a geóloga Carol Cazarin e o engenheiro Vitor do Valle, revelam como a Petrobras vem aplicando a tecnologia.

Open banking, open finance… A onda open pode ser resumida em uma palavra: hiperpersonalização. Um grande passo na transformação digital das relações entre as instituições financeiras e os clientes, explicam Fernando Arditti, VP da WSO2 e Leandro Villain, diretor de Inovação, Produtos e Serviços da Febraban.

Cooperativas têm muito em comum com a economia digital e estão encontrando nas novas tecnologias formas de operação colaborativas e bastante competitivas, comentam Samara Araujo, coordenadora de inovação da OCB e Mario De Conto, diretor da Escoop.

Criar réplicas digitais de prédios, serviços, produtos se tornou uma forma segura e rápida de simular ajustes, evitando riscos e perdas. Mas não só. Na opinião de Wagner Simão, da EY, e Marcelo Marques, da Petrobras, também ajuda a aumentar produtividade, eficiência e rentabilidade.

Pandemia, crises ambiental e energética… tudo ao mesmo tempo impactando a mobilidade urbana. Mas as oportunidades de criar uma mobilidade mais inteligente, inclusiva e sustentável existem, dizem Rodrigo Ferreira, executivo da 99 e Sergio Avelleda, do Insper.

As lideranças estão confusas. Como criar o futuro desejado, exponencial e resiliente? Para Daniela Leonardi Libâneo e Barbara Olivier, diretoras da Affero Lab, o caminho é desapegar e investir no aprendizado corporativo.

A pandemia acelerou a tendência direct-to-consumer, abordagem das indústrias para aumentar o engajamento com os consumidores e fornecer melhores experiências. Juliana Antunes, da Robinson Crusoe e o Marcelo Moraes, da Softys, apontam os prós e os contras dessa estratégia.

Robôs substituindo humanos é algo bom ou ruim? Muito bom, se estivermos falando de tarefas perigosas em lugares de muito risco ou insalubres. Ou se quisermos tirar proveito da extrema precisão dessas máquinas, argumentam Mauricio Galassi, pesquisador do Cenpes/Petrobras e Miguel Serrano, diretor da Instor.