A IA existe há mais de cinco décadas, mas três avanços tecnológicos a levaram a ter um impacto “explosivo” na economia, excedendo até mesmo as expectativas de muitos cientistas. São eles: hardware e computação, algoritmos e big data. Juntos, eles contribuíram para “uma verdadeira força de mudança na sociedade”, afirma Fei-Fei Li, professora de ciência da computação e co-diretora do Human-Centered AI Institute da Stanford University, nessa palestra na Zebra-Medical.
As mudanças podem ser positivas, mas também podem gerar muitas preocupações. Para lidar com elas, Li desenvolveu uma abordagem chamada Human-Centered AI, baseada na aplicação de valores éticos que orientem o desenvolvimento e emprego desta tecnologia. São eles:
- O desenvolvimento da IA deve ser orientado pela preocupação com seu impacto humano.
- A IA deve se esforçar para nos aumentar e melhorar, não nos substituir.
- A IA deve ser mais inspirada pela inteligência humana.
Para segui-los, Li clama por uma abordagem interdisciplinar da IA, capaz de compreender, antecipar e orientar seu impacto humano.