Microdoses psicodélicas e os novos rumos da saúde mental

Depressão, ansiedade, estresse pós-traumático (PTSD), pânico, dependência de drogas ou álcool, fadiga, insônia... Estimativas levantadas pelo Fórum Econômico Mundial apontam que, em todo o mundo, os gastos relacionados a esses transtornos mentais podem chegar a US$ 6 trilhões até 2030, mais do que a soma de custos com diabetes, doenças respiratórias e o câncer. Não é frescura! Empresários e gestores precisam estar atentos e em busca de soluções.

Na última década, a depressão ganhou status de epidemia global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), causando prejuízos à produtividade da ordem de US$ 1 trilhão e inflando o mercado de antidepressivos. Dados divulgados pelo INSS – Instituto Nacional do Seguro Social apontam que a depressão e o estresse ocupacional estão entre as cinco maiores causas de afastamento do trabalho no Brasil.

Estima-se que uma em cada quatro pessoas estão sofrendo de doenças neurológicas ou psiquiátricas distúrbios, e esta estatística certamente ser exacerbado pelos efeitos da corrente pandemia de coronavírus na saúde mental das pessoas. Além disso, as opções de tratamento atualmente disponíveis têm limitações em termos de eficácia, duraçã e efeitos colaterais indesejáveis. Das cerca de 300 milhões de pessoas com depressão no mundo, de acordo com a OMS, 100 milhões são resistentes aos antidepressivos convencionais.