Se líderes tiverem que esperar pelo “momento ideal” – cenário estável, sem pressão, sem crises geopolíticas ou transformações ambientais – para agir, a empresa não vai sobreviver. Quando a disrupção acontece, ela provoca intrinsecamente uma onda de mudanças e aproveitar essa oportunidade para seguir uma estratégia diferente pode ser um risco que vale a pena correr, de acordo com este estudo.
Michaela J. Kerrissey, da Universidade de Harvard, e Julia DiBenigno, da Yale, destacam que momentos de turbulência podem ser a melhor oportunidade para implementar mudanças profundas. Isso porque, quando o contexto já está em movimento, as resistências internas se enfraquecem, abrindo uma janela de oportunidade para a inovação e para repensar modelos organizacionais.
A lógica da receptividade à mudança
Estudos em Psicologia Organizacional mostram que grandes rupturas facilitam a adoção de novos hábitos. Wendy Wood, da USC, aponta que períodos de transição, como mudar de cidade ou enfrentar uma crise, são os momentos mais eficazes para abandonar velhos padrões e adotar novos. O mesmo raciocínio se aplica às organizações: crises quebram a inércia corporativa, enfraquecendo resistências e abrindo espaço para transformações. O adágio “nunca desperdice uma boa crise” ganha aqui relevância prática.
Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.
Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
Se você já recebe nossas newsletters,
preencha seu e-mail que lhe mandaremos instruções
VoltarCrie sua senha para o e-mail
e atualize suas informações
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
VoltarPronto! Só falta um passo.
Clique no link do e-mail que enviamos para
retornar aqui e finalizar seu cadastro.