The Shift

Privacidade é aposta da Blackberry para voltar

E a Blackberry aposta na privacidade para voltar

Antes queridinha dos adolescentes e das empresas, a ascensão e queda da Blackberry no mercado de smartphones pode ser vista como uma “cautionary tale” (digamos, uma parábola) de como as empresas estabelecidas podem simplesmente desaparecer em um mercado por não serem capazes de ler corretamente os sinais dos consumidores. “‘Você não pode brigar contra o que as pessoas querem“, disse John Chen, CEO da Blackberry desde 2013, em uma entrevista recente ao The Telegraph, enquanto participava do evento Techonomy 2019, na Califórnia, no final de novembro, como um dos palestrantes.

A Blackberry serve de exemplo de como voltar ao jogo abandonando as batalhas que não vai vencer, e aplicando seu expertise no novo mercado. No caso, foi trocar o mercado de consumo pela segurança de dados na Internet das Coisas e apostar na onda da privacidade. A empresa agora está no negócio de software seguro para carros, drones, sensores inteligentes, usinas de energia e a estação espacial internacional. Seu software é usado por todos os países do G7, três quartos das empresas da Fortune 100 e está em 150 milhões de carros.

“Nossa esperança é que possamos surfar na onda da demanda por privacidade e segurança na internet. Não é um discurso de venda, é um ponto de demanda para pessoas e para governos. É isso que o Facebook está enfrentando agora, com todas essas audiências nos EUA e na União Europeia”, diz.

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Modelo da Blackberry: volta por cima?