Em 2023, 340 empresas de tecnologia globais já demitiram 101.807 funcionários. Em 2022, 1.044 empresas tech desligaram 159.846 trabalhadores. O levantamento é do site Layoffs.fyi, uma startup que acompanha as demissões em tecnologia desde a pandemia de COVID-19. Se “a policrise” está cobrando sua conta das corporações, também está reclamando juros da força de trabalho demitida.
O que há de diferente nas demissões de hoje — além de terem se tornado ferramenta para balancear supostos produtividade e equilíbrio financeiro na economia global — de acordo com relatório da Harvard Business Review? De um lado, a paisagem social é mais ampla. O impacto institucional não se limita às quatro paredes do escritório (presencial ou remoto). A Internet colocou as corporações sob um microscópio público. O que não mudou é o impacto psicológico a longo prazo provocado por um desligamento sobre o qual o trabalhador não possui nenhum controle.
O Barômetro de Confiança, publicado pela Edelman em 2022, já sinalizava tal sintoma: 85% dos entrevistados tinham a perda do emprego como sua principal preocupação. Não é à toa: “Demissões quebram a confiança ao cortar a conexão entre esforço e recompensa”, explica o relatório da HBR. Têm impacto na saúde e nas finanças, geram tristeza, ansiedade, insegurança, baixa moral, autoestima baixa e culpa.
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