Novos fundos de Venture Capital diversificam opções para startups

Na mesma medida em que o ecossistema de startups amadurece no Brasil, surgem cada vez mais novas opções para estes negócios levantarem capital. Neste cenário, empreendedores com soluções já validadas no mercado levantam interesse de investidores e passam a ter mais poder de decisão nas negociações para optar por fundos com que têm maior sinergia.

Claro que ainda existem barreiras para levantar capital. Equipes diversas tendem a receber menos investimentos e a concentração dos fundos ainda está nas regiões Sul e Sudeste do país. Mas as opções estão aumentando.

Há duas razões principais pelo maior interesse de investidores no ecossistema brasileiro, na avaliação de Daniel Chalfon, sócio da Astella. A primeira é que os investimentos feitos nos últimos anos estão começando a valer a pena. No ano passado, foram adquiridas 159 startups, segundo dados do Slinghub. O número é duas vezes maior do que a quantidade de deals de 2019. Nos primeiros meses de 2021, o movimento acelerou ainda mais: foram 77 aquisições.  A maior compra até hoje foi a da RD Station pela TOTVS, por R$ 1,8 bilhão.