Mercado de energia solar cresce e atrai startups

A energia elétrica é um dos boletos que pesam no bolso do brasileiro. Divulgada em janeiro, uma pesquisa do Ipec contratada pelo Instituto Clima e Sociedade aponta que o valor da conta de luz impactava “muito” ou “um pouco” na rotina das famílias de 90% dos entrevistados. Se depender da startup Solfácil, o cenário vai mudar com o apoio do sol — algo que não falta no país. A fintech é um ecossistema de soluções para geração distribuída de energia solar e quer aumentar o acesso à fonte renovável. A empresa faz parte de um mercado em crescimento no Brasil e no mundo.

O Brasil atingiu seu primeiro gigawatt (GW) de capacidade instalada de energia solar fotovoltaica em 2018, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Agora, já são mais de 16 GW de potência instalada. Os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos (geração distribuída) são responsáveis por mais de 10,9 GW da potência instalada da fonte solar.

Os dados corroboram com a análise do BNamericas de que o principal impulsionador do segmento no país é o mercado de geração distribuída, dado o aumento das tarifas de energia elétrica e a entrada em vigor do marco regulatório para o setor. A plataforma de inteligência de negócios ainda aponta que o crescimento contínuo da energia solar no Brasil está gerando oportunidades de negócios para uma infinidade de empresas, desde pequenas e médias companhias nacionais até grandes grupos multinacionais.