Nos últimos anos, os grandes modelos de linguagem (LLMs) mudaram a IA. Mas já mostram limites claros: custo bilionário, consumo energético descomunal, falhas lógicas e alucinações. Aumentar escala não resolve esses desafios. Cresce então a aposta em uma abordagem híbrida: a Inteligência Artificial Neurosimbólica (IANS), que combina redes neurais (que aprendem com dados) com sistemas simbólicos (que usam regras e lógica). Essa fusão gera modelos mais explicáveis, confiáveis e eficientes, essenciais para setores regulados como saúde, finanças e direito.
Como funciona?
A literatura destaca dois caminhos principais para a combinação neurosimbólica:
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Injetar conhecimento simbólico em redes neurais → regras e ontologias são embutidas nos modelos, reduzindo a dependência de grandes volumes de dados e trazendo restrições de domínio já no treinamento.
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Extrair raciocínio simbólico de redes neurais → traduzir as saídas dos modelos em cadeias lógicas compreensíveis, permitindo auditoria e integração com solucionadores simbólicos. Esse segundo caminho é visto como o mais promissor, por preservar a força perceptiva das redes neurais e acrescenta explicabilidade.
O caso do AlphaGeometry, da DeepMind, é emblemático: ao combinar reconhecimento neural com lógica formal, o sistema resolveu 25 de 30 problemas da Olimpíada Internacional de Matemática — muito além do desempenho de modelos puramente conexionistas.
Para explicar essas tecnologias da forma mais simples possível, a IA neural (frequentemente chamada de tecnologia de redes neurais) aplica o reconhecimento de padrões em grandes conjuntos de dados com base nas complexas capacidades de raciocínio do próprio cérebro. Assim, a IA neural é ótima para elaborar a logística de transporte de cidades inteligentes com base em um conjunto acumulado de informações de sensores, mas não é tão eficaz para prever quando o próximo fenômeno da música pop surgirá.
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