No início desse século, o software livre consagrou quatro liberdades fundamentais dos usuários: executar, estudar, redistribuir e aprimorar os programas. Agora, a onda da IA Aberta começa a promover um conjunto de liberdades essenciais que definem como ela é criada, compartilhada e governada, argumenta Ksenia Se, conselheira da Track Two: An Institute for Citizen Diplomacy e cofundadora do Turing Post.
E quais são essas liberdades da IA Aberta? Ksenia identifica seis:
- Liberdade de acesso: A IA Aberta deve estar disponível para todos, garantindo que pesquisas, modelos e conjuntos de dados permaneçam acessíveis para promover a inovação e evitar a monopolização.
- Liberdade para entender: Os sistemas de IA devem ser transparentes e interpretáveis, permitindo que os usuários compreendam como as decisões são tomadas e evitem a dependência de caixa-preta.
- Liberdade para esquecer: A IA não deve ser um registrador permanente de ações humanas. Devemos ser capazes de fazê-la apagar, desaprender ou descartar informações quando necessário — seja por privacidade, preocupações éticas ou simplesmente para evitar estagnação no aprendizado.
- Liberdade para dissolver: A IA deve integrar-se perfeitamente à vida humana, sem dominá-la ou substituí-la.
- Liberdade de overfitting: A IA não deve ficar presa em modelos de mundo estáticos que tentam antecipar todas as entradas possíveis. Em vez disso, ela deve manter a adaptabilidade, aprendendo com as interações em vez de depender de um pré-treinamento exaustivo que inevitavelmente perde relevância.
- Liberdade de excesso: A IA não deve ser supertreinada, superalinhada ou superregulada a ponto de perder sua eficácia.
Leitores do Turing Post estão votando nas quatro que consideram mais relevantes. Há quem acredite que as liberdades de acesso, entender, esquecer e dissolver devem ser as eleitas. E você? Já tinha pensado nisso? A Open Source Initiative (OSI) já, quando começou a trabalhar na definição padrão de IA Open Source (OSAID 1.0), a partir da definição padrão de Open Source. A ideia é que a definição seja usada para validar se um sistema de IA é uma IA de código aberto ou não. O processo de validação será semelhante à avaliação de licenças existentes para software: liderado pela comunidade, aberto e público.
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