Quase um ano após o início da crise Covid-19, a profunda recessão econômica que ela desencadeou continua a ter profundas consequências econômicas e sociais. Embora nenhuma nação tenha saído ilesa, o Relatório de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial desta no conclui que países com economias digitais avançadas e habilidades digitais, redes de segurança social robustas e experiência anterior em lidar com epidemias administraram melhor o impacto da pandemia em suas economias e cidadãos.
Pela primeira vez, o relatório abriu mão de ranquear os países. A edição especial deste ano optou por descrever as prioridades para recuperação da economia mundial em função da pandemia. E encoraja os países a focarem em quatro transformações consideradas essenciais: a do ambiente, tornando favorável ao empreendedorimo digital, capital humano, mercados e ecossistema de inovação. Sem elas, a recuperação estará comprometida, no entender dos organizadores do estudo.
- Transformação o ambiente favorável: o relatório recomenda que os governos priorizem a melhoria da prestação de serviços públicos, planejem a gestão da dívida pública e a expansão da digitalização e do acesso às infraestruturas básicas, como eletricidade e banda larga. A longo prazo, recomenda-se uma tributação mais progressiva, a atualização dos serviços públicos e a construção de uma infraestrutura mais verde.
- Transformando o capital humano: a defesa é de uma transição gradual de esquemas de licença para uma combinação de investimentos proativos em novas oportunidades de mercado de trabalho, uma ampliação de programas de requalificação e qualificação e redes de segurança para ajudar a impulsionar a recuperação. No longo prazo, as lideranças políticas e empresariais devem trabalhar para atualizar os currículos educacionais, reformar as leis trabalhistas e melhorar o uso de novas tecnologias de gestão de talentos.
- Transformando os mercados: embora os sistemas financeiros tenham se tornado significativamente mais estáveis desde a última crise financeira, eles precisam ser mais inclusivos, e a crescente concentração do mercado e o aumento das barreiras ao movimento de bens e pessoas correm o risco de impedir a transformação dos mercados. O relatório recomenda a introdução de incentivos financeiros para que as empresas se envolvam em investimentos sustentáveis e inclusivos, ao mesmo tempo que atualizam as estruturas de concorrência e antitruste.
- Transformando o ecossistema de inovação: embora a cultura empresarial tenha florescido na última década, a criação de novas empresas, tecnologias inovadoras e produtos e serviços que implantam essas tecnologias estagnou. O relatório recomenda que os países expandam o investimento público em P&D e, ao mesmo tempo, o incentive no setor privado. No longo prazo, os países devem apoiar a criação dos “mercados de amanhã” e motivar as empresas a adotar a diversidade para aumentar a criatividade e a relevância no mercado.
Dados de 37 países foram mapeados em relação às 11 prioridades delineadas no relatório. A conclusão? Embora nenhum país esteja totalmente preparado para a recuperação e a transformação econômica, alguns estão em melhor posição do que outros.
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