Bancos devem inovar mais para continuarem competitivos

Digitalização, Internet, smartphones, cloud, Open Banking, proliferação de APIs, dispositivos IoT, inteligência artificial… Faz tempo que as novas tecnologias vêm disputando os bancos e os meios de pagamento. Agora, o relatório “World Payments Report 2022”, acrescenta mais três tendências tecnológicas, derivadas do blockchain a esta lista: contabilidade distribuída (DLT), Moedas Digitais do Banco Central (CBDCs) e ativos tokenizados.

Em um mundo onde cada vez mais pequenas e médias empresas não se sentem atendidas por bancos, se sentem cada vez mais atraídas por serviços prestados por neobanks e fintechs, e no qual novos métodos de pagamento instantâneos, como o PIX, moedas digitais (Bitcoin e Ether), carteiras móveis e digitais, peer to peer, QR codes, estão liderando a preferência junto aos consumidores, os bancos tradicionais e os provedores de serviços de pagamento precisam realinhar suas prioridades para permanecerem no jogo e capturar valor. E isso passa pela modernização de sua infraestrutura e pela oferta de meios de pagamento inovadores.

A DLT surge como uma vantagem fundamental para prosperar na era da troca de valor ininterrupta. Cerca de 64% das PMEs ouvidas acreditam que a DLT pode vir a ser uma opção complementar viável para as redes de pagamento existentes, principalmente ao apoiar pagamentos globais, transfronteiras, uma vez que as transações crossborder B2B no blockchain continuam a crescer junto com o uso de criptomoedas. O relatório destaca que aqueles que desejam tornar-se pioneiros do setor já estão escalando os casos de uso de DLT para a próxima onda de oportunidades de crescimento.