Um artigo publicado no final da semana passada pela Investment Monitor, detalha a hipótese de uma extinção em massa de startups em 2023. “Quatro em cada cinco startups correm risco de fracassar em 2023”, alerta a consultoria, especializada em business intelligence para mercados globais.
Eventos de extinção são parte da vida de quem empreende em tecnologia. Nove em cada dez falham, por várias razões, em um período que pode ir de um a cinco anos da sua fundação, aponta o Failory.com. Falta de dinheiro para continuar é uma dessas razões. Mas o artigo da Investment Monitor está falando é de uma falta nova, que vem da recusa de investidores de risco (VCs) de colocar grana em startups no meio da crise econômica.
Uma pesquisa da January Ventures, com 450 startups early-stage dos EUA e Europa, indica que 81% delas têm dinheiro em caixa para menos de 12 meses, e a pergunta foi feita no final do ano passado. A pesquisa sinaliza o lado cruel dessa crise: em 2020, 81% dessas empresas cortaram custos no início da pandemia. Em 2022, só 15% cortaram custos, embaladas pelos números fantásticos de investimentos em 2021. E agora veem os VCs puxando o fio da tomada (gráfico).
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