A conexão entre o Brasil e os países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) está ajudando a fomentar os ecossistemas de startups do outro lado do Oceano Atlântico. O projeto de aceleração E-Voluir, realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em parceria com a Fábrica de Startups, está desenvolvendo negócios inovadores no continente africano.
A ideia do programa de aceleração é encontrar soluções para desafios que foram acentuados pela Covid-19. Estão na pauta projetos relacionados a digitalização de serviços de governo, mercado local de trabalho, mitigação de desastres, resiliência comunitária e mobilidade. O programa está na última fase, que dura 20 semanas e conta com 17 startups distribuídas entre Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
Segundo Hector Gusmão, CEO da Fábrica de Startups no Brasil, existem diversas possibilidades de sinergia entre os ecossistemas do PALOP com o brasileiro. A primeira seria abrir as portas do mercado brasileiro para as startups africanas, pela similaridade dos problemas a serem solucionados e também por não haver barreira linguística.
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