O mercado de ações nos EUA foi infestado este ano por empresas que não vendem produto algum ou realizam qualquer tipo de serviço. Chamadas de SPACs, são companhias fundadas com o único propósito de fazer IPO, levantar capital e, então, adquirir uma outra empresa com alto potencial de crescimento. No fim da transação, a organização adquirida passa a ser negociada em bolsa, sem transitar pelo longo processo de escrutínio da sua operação necessário no IPO tradicional.
Só em 2020, 145 SPACs abriram capital no país, levantando um total de US$ 55 bilhões. Em média, cada SPAC obteve US$ 382 milhões no processo. É comum que a empresa adquirida seja avaliada em pelo menos o dobro do que o valor obtido com a abertura de capital. Ou seja, os negócios realizados neste modelo devem movimentar mais do que US$ 100 bilhões ao longo dos próximos meses.
A tendência de crescimento deste formato é clara: no ano passado, 59 SPACs abriram capital nos EUA. Em 2010, foram apenas 7 processos do tipo. Desde então, empresas conhecidas pelo público foram adquiridas neste modelo e passaram a ser negociadas em bolsa: Burger King, Virgin Galactic e Nikola Corporation.
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