The Shift

O perigo está nas redes. Como proteger as PMEs?

Um ataque à cibersegurança de uma pequena ou média empresa pode ter efeitos devastadores para sua saúde financeira. Dados reunidos pela CISO Advisor mostram que ciberataques são a terceira pior crise para as PMEs. E só perdem para queda drástica das vendas e fatores macroeconômicos.

A análise vai ao encontro de duas pesquisas realizadas pelo Capterra, com PMEs e consumidores no Brasil, sobre segurança digital.

A pesquisa corporativa mostra dados conflitantes: 57% delas relataram já terem sofrido uma tentativa ou um golpe digital, mas só 54% definiram a preocupação com cibersegurança como sendo alta.

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O resultado sinaliza que ainda há muitas empresas que não fazem o trabalho de prevenção das ameaças digitais e ficam à mercê de possíveis prejuízos financeiros, resultantes de ataques criminosos, e da queda do valor de marca e reputação, que afastam consumidores.

Das empresas que sofreram tentativas ou golpes digitais, seis de cada dez disseram que antes do evento já possuíam ferramentas de cibersegurança instaladas. Depois do evento, 91% declararam que a empresa instalou ferramentas adicionais de cibersegurança. A maioria (69%) das empresas atacadas que não possuíam ferramentas de cibersegurança antes do ataque, instalou uma solução de cibersegurança após a tentativa de ataque ou golpe digital.

Os riscos das PMEs:

O lado dos consumidores

Embora não seja unânime, grande parte dos consumidores entrevistados na pesquisa do Capterra acredita que a proteção de dados é responsabilidade da empresa: 79% concordaram com a afirmação “a proteção de dados é mais responsabilidade da empresa do que do consumidor” (42% concordam totalmente e 37% apenas concordam).

Sete em cada dez consumidores disseram que antes de uma compra online procuram informações sobre a reputação da empresa em sites especializados. E metade consulta sites de notícias para ver se a empresa já esteve envolvida em casos de vazamento de dados.

Conforme aumentam os casos de vazamentos de dados, também aumenta a consciência dos consumidores sobre o tema –e, consequentemente, a exigência para que as empresas cumpram com as medidas de cibersegurança e não arrisquem colocar em risco a privacidade dos dados de seus clientes.

Os dados do Capterra também revelam que as pessoas estão dispostas a deixar de fazer negócios se uma empresa for vítima de vazamento de dados: 33% deixaria de fazer negócios em todos os ambientes (online e presencial) e 31% deixaria de fazer negócios somente no ambiente online.

5 sistemas grátis e open source de monitoramento de rede

Programas especializados no monitoramento de rede vasculham plataformas e redes de computadores, como roteadores, firewalls, switches, dispositivos, servidores e aplicativos, em busca de potenciais falhas. O objetivo é encontrar o problema no estágio inicial, de forma proativa, para minimizar o tempo de inatividade e maximizar a disponibilidade de recursos.

Confira abaixo a lista dos 5 melhores programas de monitoramento selecionados pelo Capterra.*

*Metodologia do Capterra para escolha: todas as ferramentas estão alinhadas com a definição de mercado de software de monitoramento de redes. Incluem os seguintes recursos principais: monitoramento de largura de banda; painel de controle; suporte a múltiplas telas; monitoramento de servidor. Todos têm uma classificação geral mínima de 4,5 estrelas. As ferramentas devem oferecer uma versão gratuita, uma versão de código aberto ou ambas. Os programas selecionados receberam o maior número de avaliações nos últimos dois anos (mínimo de 20).


*A série “O caminho para o melhor software” é um projeto editorial criado pela divisão de Marketing Services da The Shift, em parceria com o departamento de conteúdo do Capterra, para ajudar pequenas e médias empresas a entender tendências de mercado e ter acesso a listas dos melhores softwares, escolhidos a partir da metodologia de avaliação do Capterra. Para conhecer a plataforma, acesse www.capterra.com.br.