Scale-ups são startups que já ultrapassaram a fase de tração e apresentam um modelo de negócio escalável. Segundo a Endeavor, são empresas que conseguem aumentar mais sua margem de lucro do que a quantidade de funcionários, proporcionalmente. A resiliência que adquirem após superar o “vale da morte das startups” as coloca em destaque na pandemia. Os fundos de capital de risco estão mantendo o patamar de aportes em 2020, mas focam em empresas mais robustas no mercado latino-americano.
Para Verne Harnish, especialista em empreendedorismo, “scale-ups serão tão cruciais quanto as equipes médicas têm sido no combate à pandemia”. Ele afirma que são essas empresas que lideram a retomada da economia após momentos de crise e são responsáveis por gerar empregos. “Antes da pandemia, 11 mil startups eram criadas ao redor do mundo a cada hora. Não precisamos de novas empresas, mas precisamos que elas cresçam. Não temos scale-ups suficientes”, reforça Harnish.
Dados da Endeavor, organização de fomento à inovação, corroboram para a visão do especialista. Entre 2014 e 2017, scale-ups representavam 0,5% das empresas do Brasil, mas geraram metade dos novos empregos do período. Em média, uma scale-up contrata 31,3 novos funcionários por ano, sendo que o mesmo indicador para empresas no geral é de 0,34.
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