"Ver não é suficiente. Ver é fazer e aprender. Quando agimos sobre o mundo no espaço e no tempo 3D, aprendemos a ver e a fazer melhor", diz Fei-Fei Li, professora da Universidade de Stanford. Assim, a "madrinha da IA", como muitos a chamam, resume sua visão para a próxima etapa tecnológica, em que a Inteligência Artificial (IA) e a Robótica estarão integradas de forma tão perfeita que vão impactar outras tecnologias – e, por consequência, nossas vidas.
A pesquisa de Fi-Fei Li está centrada na Inteligência Espacial. Nos seres humanos, a Inteligência Espacial é um processo cognitivo conhecido como uma aptidão para compreender informações visuais no mundo real e abstrato. Pensando em robôs e IA, a cientista define como a capacidade dos sistemas de IA de entender e interagir com o mundo 3D.
"O desejo de agir é inato a todos os seres com inteligência espacial, que vincula percepção e ação. E se quisermos levar a IA além de seus recursos atuais, queremos mais do que uma IA que possa ver e falar. Queremos uma IA que possa fazer", afirma a codiretora do Stanford Human-Centered AI Institute, da Califórnia.
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