IA ubíqua vem aí

Estamos entrando em um novo capítulo na adoção da atual geração de tecnologias de IA: as capacidades estão avançando, está se tornando mais fácil desenvolver e implementar aplicativos de IA, e as empresas estão vendo benefícios tangíveis com a adoção. Os governos desenvolveram estratégias nacionais para a IA (a nossa, infelizmente, parou na consulta pública do MCTI) e estão fazendo investimentos substanciais em pesquisa e educação. Também estão criando maneiras de governar melhor o uso das tecnologias de IA para proteger e beneficiar a sociedade.

Não faltam previsões sobre como isso pode mudar fundamentalmente a maneira como vivemos e trabalhamos. Mas ela está realmente entregando resultados significativos? A pesquisa "State of AI in the Enterprise", recém publicada pela Deloitte, revela que o entusiasmo com a tecnologia permanece alto, mas anda faltando capacidade de execução, mesmo com as organizações considerando cada vez mais fácil empregar tecnologias de IA. Menos da metade dos pesquisados (45%) afirma ter um alto nível de habilidade em integrar a tecnologia de IA ao ambiente de TI.

É cada vez mais claro que estamos no caminho de uma era de IA difundida, e que tanto os já adotantes da tecnologia quanto os não adotantes devem procurar desenvolver novos recursos para que possam prosperar. Melhorar a eficiência e a automação são metas louváveis, mas as empresas precisarão ir além e usar as tecnologias de IA para se diferenciar.