A IA já cria arte, música e filmes. Seria capaz de funcionar como cofundadora de uma startup? Alguns empreendedores defendem que é possível, enquanto outros questionam sua capacidade de substituir um parceiro humano. “Você ainda vai precisar de agentes para lidar com situações complexas. A IA não é o fim — é um novo começo”, diz Reetu Kainulainen, cofundador da Ultimate e atual VP Product Management da Zendesk.
Na linha “um passo de cada vez”, ele defende a integração de IA nas empresas, mas diz que o segredo para dar certo é começar devagar. “Não se trata de implementar a solução mais sofisticada imediatamente. Comece com pequenos experimentos. Teste e veja como a tecnologia pode ajudar a melhorar a eficiência, mas sem esperar perfeição desde o início”, disse durante sua participação no Relate 2025.
Se não como cofundadora, a IA pode ser a vantagem para startups com um time enxuto e muitas ideias. A IA desempenha hoje um papel importante em algumas áreas:
- Parceiro de negócios automatizado. Startups envolvem muito trabalho repetitivo e demorado. Com ferramentas disponíveis, é possível automatizar tarefas administrativas e se concentrar nas atividades estratégicas.
- Consultor estratégico. Ferramentas analíticas baseadas em IA podem ajudar a entender melhor o contexto, preferências dos clientes e trazer insights. Mas não substituem o pensamento crítico e estratégico complexo.
- Assistente de desenvolvimento. Ferramentas de codificação assistidas por IA, como o GitHub Copilot, estão tornando o desenvolvimento de software mais rápido e mais eficiente. As plataformas low code e no code permitem que pessoas não técnicas possam criar produtos sem uma grande equipe de engenheiros.
- Assistente de marketing e vendas. A IA é capaz de gerar anúncios personalizados, campanhas de e-mails automatizadas e conteúdo. Também pode ser usadas para personalizar experiências dos clientes.
- Assistente financeira e de investimentos. A IA pode identificar possíveis investidores, melhorar apresentações e acompanhar a comunicação. Mas ainda cabe ao fundador humano construir as relações e convencer os investidores a acreditarem em sua visão.
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