The Shift

Fazendas verticais: startups apostam em uma nova agricultura

Crédito: (Divulgação/100% Livre)

Um galpão no meio da cidade pode ser uma fazenda. Sai a luz do sol, entra o LED. Diferente do campo, os alimentos são cultivados em prateleiras empilhadas uma em cima da outra, o que faz as plantações se parecerem com armazéns repletos de estantes, enormes. Assim, são produzidos alfaces, microgreens, morangos e tomates. Essas são as fazendas verticais indoor, um método alternativo de cultivo agrícola para espaços fechados. Uma tendência mundial. O sistema de produção está presente em grandes metrópoles, como Paris, Dubai e Nova Iorque. O método também floresce no Brasil, graças ao esforço das startups. A solução é uma das apostas para lidar com os desafios da agricultura e da segurança alimentar.

O conceito de fazendas verticais se tornou viral, afirma o Dr. Dickson Despommier, professor emérito da Columbia University responsável por cunhar o termo. A estimativa é que mais de 2 mil plantações do tipo existam nos EUA. O Fortune Business Insights calcula que o mercado global de fazendas verticais deve saltar dos atuais US$ 4,2 bilhões para cerca de US$ 21 bilhões, em 2029. No Brasil, atuam no segmento de plantio urbano 21 startups. Destas, pelo menos 5 operam com o modelo de fazendas verticais para ambientes fechados - uma delas, a Aguapé, com mini hortas para supermercados. Os dados são do “Radar Agtech 2022”.

“Seja com solo ou sistemas de hidroponia, aeroponia ou aquaponia, as fazendas verticais se tornaram uma abordagem popular principalmente na agricultura urbana de cultivo interno. As fazendas do tipo estão empurrando os limites da inovação, com o uso de tecnologia para monitorar digitalmente e controlar rigorosamente os ambientes. Assim, é possível cultivar alimentos o ano todo, evitando desafios como padrões climáticos erráticos e pragas. Esses sistemas também tendem a usar menos água em comparação com fazendas ao ar livre. Isso é especialmente importante em áreas onde a água já é escassa e a seca está sendo exacerbada pelas mudanças climáticas”, analisa o relatório “Thinking about the future of food safety”, da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

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