Embedded Finance, a bola da vez

Andreessen Horowitz estima que as empresas de consumo que implantam Embedded Finance podem aumentar a receita por cliente de duas a cinco vezes. Fintechs, bancos, reguladores e outras partes interessadas "lutam" hoje para liberar todo o potencial sobre a mesa. Sabem que, entregar uma proposta genuinamente 'incorporada' (além dos pagamentos) precisa de uma série de peças de quebra-cabeça - de diferentes partes. O que representa um desafio empolgante para 2023.

Pesquisa recente da additiv, provedora suíça de soluções de Embedded Finance, revela que mais da metade dos 3,5 mil consumidores entrevistados em diversos países da Europa e da Ásia consideraria mudar de banco ou de provedor de serviços financeiros tradicionais para um canal de marca não financeiro diante da oferta de serviços mais inovadores. Por exemplo, mais da metade dos consumidores gostaria de eliminar a complexidade reunindo serviços em uma única assinatura mensal (como assinaturas digitais, esquemas de poupança e investimentos isentos de impostos, diferentes produtos de seguro, etc.).

No Brasil, a oferta de produtos tradicionais através de novos modelos de negócios, visando ganhos de eficiência nas transações, pode levar os adeptos do Embedded Finance a, juntos, capturarem receitas de R$ 23 bilhões/ano em até cinco anos, segundo a Deloitte. Praticamente, qualquer player não financeiro é candidato a desenvolver uma oferta de Embedded Finance, seja para fornecer produtos e serviços para seus clientes e fornecedores (B2B ou B2C) ou para reduzir custos e aumentar a eficiência interna, além de oferecer uma experiência sem fricção a seus consumidores.