Em um planeta cada vez mais devastado por desastres ambientais, conflitos bélicos, crise energética, crise no fornecimento de água potável e crise de abastecimento de alimentos, 196 países estão reunidos para finalmente acertarem a execução do Acordo de Paris. Pelo menos é o que se espera da COP 27 - Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas iniciada ontem, em Sharm el-Sheikh, no Egito, que terá até o dia 18 de novembro para apresentar resultados.
A Conferência ocorre em um momento crítico. Um relatório publicado, recentemente, pela ONU Climate Change provou que os esforços realizados pelos países para limitar o aumento da temperatura global em 1,5°C superior à média de 1850-1900 – como determina o limite colocado pelo Acordo de Paris - têm sido insuficientes. Segundo o compromisso, as emissões de CO2 precisam ser cortadas em 45% até 2030, utilizando como base os níveis apurados em 2010.
Na direção errada
Desde a COP26, em Glasgow, há um ano, apenas 29 dos 194 países apresentaram planos nacionais mais rígidos para redução das emissões de gases de efeito estufa. No último dia 13 de setembro, outro órgão da ONU, a World Meteorological Organization publicou o relatório “United in Science”, com um apelo emocionado do presidente da ONU, António Guterres: “Estamos indo na direção errada”.
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