Menos glamour, mais sobrevivência: como fundadores estão repensando o crescimento na era da IA

A Inteligência Artificial (IA) tornou-se mais do que uma buzzword. Praticamente uma em cada quatro startups é uma empresa de IA. Em 2024, um em cada três dólares de capital de risco investidos globalmente foi para uma startup de IA, segundo dados do Pitchbook. O financiamento para startups de IA e ML foi responsável por 35,7% de todo o valor do negócio global de venture capital no ano passado. Na América do Norte, a vertical abocanhou quase metade de todo o investimento. Globalmente, o investimento em startups de IA e ML aumentou mais de 50%, chegando a US$ 131,5 bilhões.

Olhando para esses números, dá para entender como a chegada da IA veio chacoalhar o ecossistema de empreendedorismo. “Se a IA tivesse surgido há oito anos, quando comecei minha startup, a minha jornada teria sido muito mais fácil”, afirmou Reetu Kainulainen, cofundador da Ultimate, durante um painel na Zendesk Relate 2025, evento que reuniu mais de 2000 pessoas para discutir CX, IA e novas experiências. Em uma conversa com Arnaud Pigueller, fundador da SnapCall, eles compartilharam sua experiência como founders e como estão navegando pelas oportunidades e desafios de incorporar a IA em seus produtos e operações. 

Reetu Kainulainen, cofundador da startup Ultimate: "Toda empresa grande que diz que não pode inovar está se autoimpondo limites" (Crédito: Wolf Studios/Divulgação)

O caminho da eficiência e escala