O Uber anunciou nesta terça-feira o encerramento da Advanced Technology Group (ATG), a sua divisão de pesquisa e desenvolvimento em veículos autônomos. A empresa repassou a equipe e a operação para a startup Aurora, que também desenvolve tecnologia de direção autônoma. Como parte da transação, a empresa de mobilidade investiu US$ 400 milhões na Aurora.
É interessante notar que, há pouco mais de um ano, a ATG era vista como a solução do Uber para alcançar a tão sonhada lucratividade. A empresa escreveu, em abril de 2019, um comunicado aos seus acionistas afirmando que “o uso de veículos autônomos pode reduzir substancialmente o custo de fornecer caronas, entrega de refeições ou serviços de logística”. O documento também afirmava que, caso competidores alcançassem a licença para operar veículos autônomos primeiro, seria uma questão de tempo até que os clientes optassem pelos serviços concorrentes.
Na prática, aconteceu exatamente o oposto. O Uber investiu centenas de milhões na ATG desde 2015, mas esbarrou em algumas barreiras decisivas para o desenvolvimento de direção autônoma. A primeira foi um acidente fatal em 2018 no Arizona. A vítima era uma pedestre que não foi identificada pelo algoritmo do veículo. A segunda foi um caso de espionagem comercial, em que um executivo afirmou ter roubado planos da Waymo, divisão de carros autônomos do Google.
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