A Microsoft confirmou um acordo com a OpenAI para obter exclusividade na licença de uso do promissor modelo de processamento de linguagem natural GPT-3. Até o momento, é o modelo de deep learning associado à linguagem com maior potencial de aplicações disruptivas no mercado.
A OpenAI nasceu como uma organização sem fins lucrativos, a fim de garantir o desenvolvimento aberto de Inteligência Artificial. Com a exclusividade da licença vêm uma série de implicações na dinâmica do setor de tecnologia:
- Outros apoiadores da OpenAI podem reduzir investimentos para não alimentar o negócio da Microsoft;
- Por outro lado, o laboratório do Vale do Silício vai contar com estrutura, recursos e dados da Big Tech para o desenvolvimento contínuo do modelo, que é custoso;
- Além disso, a empresa de Satya Nadella poderá criar aplicações inovadoras para o Bing, buscador online, e para a Cortana, assistente virtual – dois segmentos em que não é líder.
O mercado não digeriu bem a notícia anunciada pela Microsoft. “Supostamente uma organização que deveria ajudar a sociedade, mas agora só beneficia uma das empresas mais ricas do mundo”, afirmou o MIT Technology Review. Elon Musk, um dos fundadores da OpenAi, disse que “isto é o oposto de aberto (open)”.
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